sábado, 5 de janeiro de 2013

O DOCE E O AMARGO 2012

Paulo Caseiro
O doce e o amargo 2012 chegou ao fim!

Como é usual em todos nós, esta época traz-nos à memória pensamentos diversos, doces e amargos, do percurso decorrido em mais um ano… Este exercício, por norma revestido de esperança, assenta em muito num delinear de orientações e pensamentos para o ano seguinte. Não tenho qualquer pretensão de descrever aquilo que foi 2012, até porque, quaisquer que fossem as palavras, não seriam abrangentes o suficiente para traduzir o quão AMARGO foi este governo e este ano. No entanto, reside ainda uma dúvida que, pelo anteriormente dito, pode parecer descabida: será que queremos mesmo o ano de 2013? Então vejamos: será, possivelmente, um dos piores anos das nossas vidas, marcado por um aumento colossal de impostos, pela delapidação do nosso património, pela refundação do estado social, pelo aumento do desemprego e da pobreza, pelo aumento da precaridade na saúde e no trabalho e pelo que mais aí possa vir e que não consigo imaginar (face à imensa capacidade de extorsão deste governo) … Possivelmente, mantendo a atual conjuntura política, talvez ficássemos melhor em 2012 pois, pelo menos, já sabíamos com o que contar!

Não posso passar sem comentar a réstia de esperança deixada pela mensagem de Natal do primeiro-ministro: “Os Portugueses não tiveram o Natal que mereciam…”e ”que os sacrifícios são para um futuro melhor…” – Será que quis dizer, por outras palavras, que não merecemos este governo? E que devemos sacrificar esta política PSD/CDS-PP que, certamente, teríamos um futuro melhor? Se assim for, o cidadão parece-me já consciente…

De DOCE, este ano só me vem à memória as rabanadas e filhós que comi neste natal, pois apesar de não ter tido o tal Natal que merecia, não prescindi de os degustar.
Restam-me votos esperançados para um 2013 possível, no entanto, ciente e consciente de novas perspetivas, com o PS certamente a saborear o doce respeito dos Portugueses fartos do amargo governo que temos!

Paulo Caseiro

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