domingo, 18 de novembro de 2012

GOVERNO ACHA QUE PODE CONTINUAR A ILUDIR OS PORTUGUESES

O secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, acusou o Governo de “iludir” os portugueses, acusando a coligação de ter feito “promessas falsas” antes e depois das últimas eleições legislativas.

O líder Socialista perguntou “Os portugueses cumpriram e o Governo cumpriu com aquilo que prometeu aos portugueses? Eu já não falo das promessas falsas que fizeram na campanha eleitoral para iludir os portugueses e chegar ao poder, eu falo-vos das promessas que fizeram já como Governo”.

António José Seguro lançou duras críticas ao primeiro-ministro, Passos Coelho, sobre a derrapagem no défice orçamental relembrando que “O primeiro-ministro, já como primeiro-ministro, garantiu que se os portugueses fizessem esse sacrifício o défice orçamental seria de 4,5%. Pergunto-vos, o défice vai ser de 4,5%? Não. Infelizmente para Portugal vai ser superior, vai ser de 6%”.

O secretário-geral do PS criticou também o o Governo pela escalada da divida pública que estava previsto atingir os “113% no final deste ano, mas vai chegar aos 119%” e para o ano vai “continuar a subir”, situando-se nos “124 %”.

Para António José Seguro estes são os resultados da governação do Governo PSD/CDS, considerando que as consequências “ainda são piores”, uma vez que Portugal possui a taxa de desemprego “mais elevada da nossa história” e a economia continua a cair.

Mas o Governo e a maioria PSD/CDS continuam a tentar “iludir os portugueses, porque eu bem vi e muita gente falou comigo, a propaganda do Governo tenta dar a ideia que os portugueses vão pagar menos 0,5 pontos percentuais de impostos no próximo ano, não é verdade”, afirmou o líder dos socialista.

A realidade é que “O Governo apresenta uma proposta de Orçamento de Estado que é a proposta que mais aumenta os impostos desde o 25 de abril. Um aumento de 30% no IRS dos portugueses, o aumento de impostos maior da nossa história”, acrescentou António José Seguro. 

“Os portugueses cumpriram, fizeram tudo aquilo que lhes foi exigido, mas o primeiro-ministro falhou” concluiu o líder do PS.

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