sábado, 20 de abril de 2013

NUNO MOITA PARTICIPOU NAS FESTAS DA SENHORA DO CÍRCULO

De visita à Sra. do Circulo, o candidato do Partido Socialista, Nuno Moita, participou na romaria do passado dia 14 de Abril. Em contacto direto e permanente com as várias famílias de Condeixa, que ano após ano se dirigem à capela situada em plena serra de Sicó, Nuno Moita recordou os tempos de criança, onde acompanhado pelos avós, subiu varias vezes à Sra. do Círculo. 

“Tenho participado regularmente nas Festas da Sra. do Círculo, mas de cada vez que o faço a imagem dos meus avós está sempre presente”, referiu o candidato. Com raízes profundas em Arrifana, freguesia da Ega, os avós de Nuno Moita, recentemente falecidos, desde tenra idade incutiram, no único neto, uma das tradições mais emblemáticas de Condeixa: a Romaria à Sra. do Círculo. 

Diz a história que em dias de romaria, dirigiam-se à capela diversas procissões idas das aldeias de Redinha, Tapeus, Ega, Anços, Condeixa, Zambujal, Arrifana, Poço, Vale de Janes, Casmilo e Furadouro. Em 1721, consta que a elas se juntou a procissão da aldeia do Sebal, na intenção de pedir à Senhora do Círculo que livrasse as suas terras do «pulgão e da lagarta da vinha». E, conforme diz o povo desse lugar, «foi tão milagrosa a resposta que, daí em diante, sempre que necessitavam de ajuda, recorriam à santa, sendo certo que, no regresso, as terras estavam limpas de pragas».

No interior da ermida (segundo informação paroquial registada no ano de 1721) terá existido uma pia batismal. As mulheres que esperavam filhos prometiam então à santa ir ali batizá-los, «para que a Virgem fosse a sua protetora», implorando-lhe ainda «uma boa hora».

Por motivo dessa crença, a romaria efetuada depois da Pascoela, era conhecida outrora por Festa dos Meninos, facto que continua a fazer com que as famílias mantenham a tradição de levar consigo as crianças.
Atualmente, os romeiros já não fazem a íngreme subida da serra a pé, por carreiros e atalhos, como se fez até meados de 1975, levando as mulheres cestos à cabeça, para vender «os bolos da festa», ou água em cântaros de barro, «vendida ao pucarinho àqueles que tinham sede». Agora, o percurso é feito de carro e as tendas armadas ao redor da capela oferecem um pouco de tudo – embora a maioria dos romeiros não dispense a merenda levada de casa.

O que ficou do passado são as «rosas cucas», silvestres, que se vendem ainda hoje em raminhos «benfazejos» a quem vai à romaria. Noutros tempos, não havia quem as não trouxesse, juntamente com uma estampa da senhora, presa no chapéu (os rapazes) ou ao peito (as raparigas).

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