Como é usual em todos nós, esta
época traz-nos à memória pensamentos diversos, doces e amargos, do percurso
decorrido em mais um ano… Este exercício, por norma revestido de esperança,
assenta em muito num delinear de orientações e pensamentos para o ano seguinte.
Não tenho qualquer pretensão de descrever aquilo que foi 2012, até porque,
quaisquer que fossem as palavras, não seriam abrangentes o suficiente para
traduzir o quão AMARGO foi este governo e este ano. No entanto, reside ainda
uma dúvida que, pelo anteriormente dito, pode parecer descabida: será que
queremos mesmo o ano de 2013? Então vejamos: será, possivelmente, um dos piores
anos das nossas vidas, marcado por um aumento colossal de impostos, pela
delapidação do nosso património, pela refundação do estado social, pelo aumento
do desemprego e da pobreza, pelo aumento da precaridade na saúde e no trabalho
e pelo que mais aí possa vir e que não consigo imaginar (face à imensa
capacidade de extorsão deste governo) … Possivelmente, mantendo a atual conjuntura
política, talvez ficássemos melhor em 2012 pois, pelo menos, já sabíamos com o
que contar!
Não posso passar sem comentar a
réstia de esperança deixada pela mensagem de Natal do primeiro-ministro: “Os
Portugueses não tiveram o Natal que mereciam…”e ”que os sacrifícios são para um
futuro melhor…” – Será que quis dizer, por outras palavras, que não merecemos
este governo? E que devemos sacrificar esta política PSD/CDS-PP que,
certamente, teríamos um futuro melhor? Se assim for, o cidadão parece-me já consciente…
De DOCE, este ano só me vem à
memória as rabanadas e filhós que comi neste natal, pois apesar de não ter tido
o tal Natal que merecia, não prescindi de os degustar.
Restam-me votos esperançados para
um 2013 possível, no entanto, ciente e consciente de novas perspetivas, com o
PS certamente a saborear o doce respeito dos Portugueses fartos do amargo
governo que temos!
Paulo Caseiro
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