Num ano marcado pelos inúmeros sacrifícios impostos aos portugueses pela estratégia de empobrecimento do País da maioria PSD/CDS, o PS sublinhou a sua oposição ao caminho seguido para atingir os objetivos do programa de ajustamento. Desde 2011 que o PS diz que o caminho a seguir deveria conjugar o rigor nas contas públicas com políticas efetivas para a criação de emprego e o crescimento económico.
Em 2013, o PS continuou a ser uma oposição firme, responsável e positiva, apresentando sempre propostas alternativas quando discordava das propostas da maioria PSD/CDS. Na fita do tempo sublinhamos os seguintes momentos:
- O PS pediu a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do Orçamento de Estado para 2013;
- O PS apresentou uma Moção de Censura ao Governo, sublinhando o seu esgotamento e a necessidade de eleições antecipadas como forma de iniciar novo ciclo de confiança e novas políticas;
- O PS opôs-se a uma revisão constitucional destinada a desmantelar o Estado Social e recusou participar nas tentativas da maioria de mascarar o compromisso com a troika de corte de 4 mil milhões de euros na saúde, na educação e na proteção social sob a capa da designada Reforma do Estado;
- O PS votou contra os Orçamentos retificativos e contra o Orçamento de Estado para 2014, por insistirem numa receita de austeridade excessiva, de cortes e de aumento dos sacrifícios sem resultados positivos;
- O PS apresentou várias propostas alternativas de aposta na defesa do emprego e do crescimento económico, de apoio às PME’s, de baixa do IVA na restauração e de apoio aos que mais precisam, que foram sistematicamente chumbadas pela maioria PSD/CDS. A exceção foi a reforma do IRC em que a maioria PSD/CDS aceitou as propostas do PS para colocar o enfoque da iniciativa no apoio às PME’s, na manutenção do PEC, no apoio ao Interior e na associação de novas reduções do IRC a baixas no IRS e no IVA.
Em 2013, o Partido Socialista obteve a maior vitória de sempre em eleições autárquicas conquistando o maior número de Câmara Municipais (150), o maior número de Freguesias, mais votos e mais mandatos.
É este caminho de consolidação da alternativa política do PS que queremos continuar a construir. Consigo e com todos os portugueses. Portugal precisa de um Novo Rumo.
Sem comentários:
Enviar um comentário