Certas
democracias antigas, para se defenderem dos excessos de cidadãos demasiado
poderosos, com ambições que ameaçavam a liberdade, desterravam temporariamente
estes, como forma de defender o bem comum. Este fenómeno não
só parece atual como é evidente aos olhos de todos. Os mercados estão a ameaçar
a liberdade dos estados.
O último sinal neste sentido advém da seguinte constatação: logo que se soube que François Hollande, candidato de esquerda, liderava as intenções de voto para as presidenciais em França, os mercados reagiram com uma subida dos juros da dívida Francesa. Então os mercados querem condicionar a livre escolha do povo Francês? Sim! Livre! Isenta de pressões! Os mercados e os seus especuladores não podem, não devem, não têm qualquer legitimidade para eleger, condicionar, influenciar a escolha de um povo.
O último sinal neste sentido advém da seguinte constatação: logo que se soube que François Hollande, candidato de esquerda, liderava as intenções de voto para as presidenciais em França, os mercados reagiram com uma subida dos juros da dívida Francesa. Então os mercados querem condicionar a livre escolha do povo Francês? Sim! Livre! Isenta de pressões! Os mercados e os seus especuladores não podem, não devem, não têm qualquer legitimidade para eleger, condicionar, influenciar a escolha de um povo.